segunda-feira, 25 de abril de 2011

(sincera)mente.


Tem gente que julga as pessoas apenas pelo fato de serem bonitas, feias, ricas ou pobres, apenas pelo fato de irem a uma igreja diferente, a um bar ou boate. Preciso dizer que isso me causa dores no dedão esquerdo e coceira no pé direito? Desde que o mundo é redondo estamos acostumados a julgar pelas aparências, confesso, isso me mata.
Caminhando pra casa, cheguei a conclusão que o meio onde eu estou não influência em nada na minha essência, até eu permitir que a mudança aconteça. Ou seja, o fato de eu ir em um bar, não me torna uma pinguça ou pé-de-cana. Do mesmo jeito que o fato de eu ir em uma boate não me torna uma puta a procura de alguém. Assim sendo, o fato de eu ir na igreja não me torna uma cristã de verdade ou uma pessoa decente.
O meio que você vive, só interfere no seu eu quando você deixa isso acontecer. Você pode ir num bar e pedir um suco de laranja sem açúcar, e se sentir bem com isso. Você pode ir numa igreja, ouvir o que eles dizem e se esquecer de tudo assim que colocar o pé do lado de fora. Pode acreditar que esses acontecimentos acontecem todos os dias ou todos os finais de semana. Mas, a partir do momento que você entrar num bar e pedi uma dose de conhaque ou uma garrafa de cerveja, a mudança acontece e você corre o risco de não conseguir controlar o que virá depois. A comparação com a igreja morre aqui, porque com Deus o pagode rola de outro jeito. Você pode ouvir um sermão, conselho, qualquer coisa da Bíblia e praticar, mas a partir do momento que você resolve não querer, simplesmente acaba. Isso é o que conhecemos pelo nome de: livre arbítrio.
Então não venha colocar a culpa em ninguém ou no meio onde você vive, pois a escolha é só sua.

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